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PRODUTOS
PRODUTOS

Alumínio Abacaxi

Banana

Acaí Guaraná Caju
Acerola Maracujá

Cupuaçu

Cacau Urucu Búfalos
Coco Pimenta-do-reino    

Fibras

( Algodão, Malva e Juta )

 

 

 

Conheça suas utilizações nas seguintes indústrias: Alimentícia, têxtil, oleoquímica, farmacêutica, madeireira, siderúrgica, aeronáutica, automobilística, construção civil, eletrodomésticos, frigoríficos, bebidas, cosméticos, tintas, plásticos, laticínios, entre outras indústrias.

  

ALUMÍNIO

 

 

O minério utilizado para a produção do alumínio é a bauxita, da qual se obtém a alumina e desta o metal alumínio. É um metal leve, maleável, resistente à corrosão, e que apresenta inúmeras utilidades. Presta-se à produção de ligas com metais não ferrosos. O pó do alumínio pode ser utilizado pela indústria de explosivos, bem como em diversos produtos químicos, e ainda em tintas e na siderurgia em geral.
As ligas de alumínio são associações deste metal com um ou mais metais. Por exemplo: quando associado ao zinco, dá origem ao ZAMAC. Dessas ligas surgem as mais variadas peças de consumo final, como por exemplo, as maçanetas de portas de automóveis, braçadeiras, e partes fixas de blocos.
Atualmente, é grande a produção de alumínio e o crescimento da produção é explicado pela grande utilização, principalmente na indústria aeronáutica, na indústria automobilística, na indústria de eletrodomésticos, na construção civil e na fabricação de móveis.

 

 

ABACAXI (Ananas comosus)

 

 

 

Planta terrestre, em média com 1,20 metros de altura, com sistema radicular pouco desenvolvido, quase superficial. O fruto é um sincarpo formado pelos ovários, brácteas e eixo da inflorescência, que se tornam coalescentes durante o processo de crescimento e sustém uma roseta de pequenas folhas conhecida como "coroa".
No Pará, o abacaxizeiro é cultivado nos municípios de Salvaterra, Barcarena e Floresta do Araguaia.

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: DEZ/MAI (em função da localidade).
Colheita: JUN/SET.
Espaçamento (metro): Linhas duplas 0,50 x 0,50 x 1,0 ou 0,40 x 0,40 x 0,80.
Variedades Utilizadas: Pérola.
Número de Mudas/ha: 28.000 a 32.000 por hectare.
Rendimento Médio: 25.000 frutos/ha.

2) VALOR NUTRICIONAL:

Na sua composição, encontramos ferro, potássio, cálcio e as vitaminas A, B1, B2 e C, além de vários compostos orgânicos.

3) BENEFICIAMENTO:

Consiste na retirada da coroa e da extremidade inferior do abacaxi, seguida da retirada da casca. Processo realizado por uma máquina automática.

4) APROVEITAMENTO:

Os principais produtos obtidos da industrialização são: polpa em calda, geléia, suco simples pasteurizado, suco concentrado, fruta cristalizada e "crush" (obtido das linhas de produção de frutos em calda). Podemos obter ainda:

- Das folhas: amido, fibra, ração animal.
- Caule (Talo): amido.
- Cascas e Coroa: ração animal.

A bromelina (enzima proteolítica), encontrada em quantidades apreciáveis no abacaxi, é usada nas indústrias farmacêuticas e alimentares. A importância comercial desta enzima é devido a sua propriedade de amaciante de carnes; como agente depilante na preparação de couros, e na indústria de medicamentos.
O abacaxi é um fruto bastante conhecido e consumido em todo o mundo, apresentando elevado grau de industrialização, constituindo-se em excelente oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

AÇAÍ (Euterpe olerácea)

 

 

 

O açaizeiro é um espécie tipicamente silvestre, que faz parte da vegetação florística das matas de terra firme, várzea e igapó. Cresce em touceiras, formadas por sucessivas brotações a partir de uma unidade de dispersão. O caule é liso, delgado, atingindo de 25 a 30 metros de altura. Seus frutos são arredondados de 1 a 1,5 cm de diâmetro. O número de cachos por pés varia até 8 (oito) unidades. O açaizeiro é uma das palmeiras mais típicas do Estado do Pará, tendo grande importância alimentar, devendo a sua exploração ser orientada e controlada, a fim de evitar a exploração predatória.

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época para o plantio: Jan/abr.
Colheita: todo o ano. Jan/Dez.
Espaçamento: 6 x 3; 5 x 4; 4 x 4 metros.
Variedades utilizadas: roxo e branco.
Número de mudas: 561; 500; 625 por hectare, em função do espaçamento.
Rendimento médio: 500 cachos/ha. Aumentando após a perfilhação e com a racionalização do manejo.
O açaí é rico em cálcio, fósforo, ferro e vitaminas B1, B2 e C.

2) BENEFICIAMENTO:

Consiste na retirada da polpa que envolve a semente. O despolpamento para produção comercial é efetuado por máquinas apropriadas.

3) APROVEITAMENTO DO AÇAIZEIRO:

- Da polpa: suco, picolé, sorvete.
- Semente: adubação orgânica.
- Bagaço: adubo orgânico.
- Caule: pasta celulósica, papel, palmito, matéria-prima para a construção civil.
- Folhas: pasta celulósica e papel.

O açaizeiro é uma fruteira nativa com grandes possibilidades para empreendimentos destinados ao fornecimento de palmito, de pasta celulósica e papel, bem como o aproveitamento do fruto, revestindo-se assim em excelente oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e orientadas comercialmente. 

 

 

 

ACEROLA OU CEREJA DO PARÁ (Malpighia punicifolia )

 

 

 

Fruteira de 2 a 6 metros de altura, muito ramificada, tronco irregular. O fruto é uma drupa globoso-depressa, trilobada, com até 3 cm de diâmetro, 2 cm de altura e peso máximo de 13 gramas. É originária provavelmente do norte da América do Sul ou Antilhas e América Central, onde existe em estado espontâneo. No Pará, é conhecida como cereja do Pará, ou acerola, possuindo as condições edafo-climáticas exigidas para o seu cultivo, já ocorrendo exportação para Europa e Japão.

Na sua composição encontramos cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B1, B2, além de grandes quantidades de vitamina C.

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: JAN/MAR.
Colheita: 2 anos após o plantio.
Espaçamento: 5x3; 5x4 ou 6x3 metros.
Variedades Utilizadas: vermelha e roxa.
Número de Mudas: 660; 500 ou 561 por hectare, em função do espaçamento.
Rendimento Médio: 10.000 quilos por hectare.


2) APROVEITAMENTO:

Os frutos podem ser consumidos ao natural ou usados no preparo de sorvete, geléia, compota, conserva, licores, batidas, saladas e doces diversos. Na indústria, o sumo é utilizado para enriquecer os sucos e néctares de outras frutas, saladas de frutas, etc. O Pará exporta o suco concentrado da acerola para Europa e Japão. A acerola constitui uma grande oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas. O seu cultivo em escala comercial já vem sendo praticado por japoneses da Zona Bragantina (Pará), e os frutos já podem ser encontrados nas feiras de Belém, com boa aceitação, especialmente pelas pessoas que tem noção do seu valor.

 


BANANA (Musa sp)

 

 

Planta herbácea – arborescente com pseudocaule mais ou menos cilíndrico, verde, medindo de 25 a 30 cm de diâmetro e de 2 a 8 metros de altura. No ápice, abre-se um feixe de folhas divergentes, longas, elípticas, verdes, com limbo membranoso, medindo de 1,80 a 2,50 metros de comprimento.
Os frutos são cilíndricos, angulosos, mais ou menos recurvos, de cor amarela ou verde-amarelada (quando maduros), possuindo a casca grossa e polpa comestível compacta, branco-amarelada.
No Pará, as condições edafo-climáticas existentes são bastante satisfatórias para o desenvolvimento da bananeira.

1)     ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: JAN/ABR.
Colheita: JAN/DEZ.
Espaçamento: 3x3 metros.
Variedades utilizadas: branca e prata.
Número de mudas: 1.156/ha.
Rendimento médio: 10.000 Kg/ha, aumentando após a primeira produção com a racionalização do manejo.
A banana possui em sua composição: proteínas, hidrocarbonetos, gorduras, cálcio, fósforo e ferro.

2)     APROVEITAMENTO:

Conforme a variedade, é consumida ao natural, assada, cozida, frita, em fatias, em doces, purês, compotas, geléias, tortas, etc.
A bananeira é uma planta frutífera de grande importância comercial no mundo inteiro, constituindo-se a base da alimentação de muitas coletividades.
Constitui, desta forma, uma grande oportunidade de investimento através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

CAJU (Anacardium Occidentale l.)

 

 

 

Fruteira de 3 a 8 metros de altura (quando adulta), caule tortuoso com ramos, às vezes, tocando o solo. O fruto (castanha) é um aquênio reniforme de 3 a 5 centímetros, com mesocarpo resinoso, preso a um pedúnculo espessado e carnoso de cor amarela ou vermelha e tamanho variado.
O Pará possui condições edafo-climáticas excelentes para o desenvolvimento do cajueiro, sendo comum encontrá-lo em nossas praias, dunas e campos.

1)     ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: JAN/MAR.
Colheita: AGO/DEZ.
Espaçamento: 7x7 metros.
Variedades utilizadas: vermelho e amarelo.
Número de mudas/ha: 225.
Rendimento médio: 6.000 Kg/ha.
São vários os produtos fornecidos pelo cajueiro, com destaque para o pedúnculo e a castanha, largamente industrializados e comercializados.
O Caju é rico em cálcio, fósforo e vitaminas A, B1, B2 e C.

2)     BENEFICIAMENTO:

Consiste na separação da castanha do pedúnculo, podendo ser realizada manualmente ou mecanicamente.

3)     APROVEITAMENTO:

Castanha: De sua casca é obtido um óleo resinoso (cardoil) utilizado na fabricação de vernizes, plásticos, isolantes, inseticidas, etc.
Sua forma mais comum de comercialização é quando a castanha é assada e salgada.
Pedúnculo: Do pedúnculo podemos obter: doces, geléias, compotas, caldas, sucos, gelados (creme, picolé e sorvete).
O caju é uma fruta bastante conhecida e apreciada no Brasil, apresentando elevado grau de industrialização, constituindo-se em uma excelente oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

CUPUAÇU (Theobroma Grandiflorum)

 

 

Fruteira de 6 a 10 metros de altura, tipicamente amazônica. O fruto é uma baga drupácea, elipsóide com as extremidades obtusas ou arredondadas, variando de 15 a 35 centímetros de diâmetro e peso médio de 1.500 gramas. Possui a casca dura e a polpa comestível de coloração brancacenta ou amarelada, de sabor ácido e cheiro forte.
O cupuaçu é uma espécie nativa do Pará, sendo encontrado em estado silvestre na mata virgem alta de várias localidades. A maior parte de sua produção provém do extrativismo ou semi-extrativismo, porém já existe um significativo número de áreas cultivadas.

 

1)     ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: JAN/ABR.
Colheita: DEZ/ABR.
Espaçamento (m): 7x5 ou 8x6.
Variedades utilizadas: mamau, mamarona, comum.
Número de mudas/ha: 221 a 300.
Rendimento médio: 5.000 frutos/ha.
São vários os produtos fornecidos pelo cupuaçu, com destaque para a semente e a polpa, esta última largamente industrializada e comercializada.
O cupuaçu é rico em cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B1, B2 e C.

2)     BENEFICIAMENTO:

Consiste na retirada da polpa que envolve as sementes, podendo ser feito manualmente ou em máquina despolpadeira. Em se tratando de cupuaçu sem semente, basta apenas quebrar a casca e retirar a polpa.

3)     APROVEITAMENTO DO FRUTO:

Casca: Após trituração, a casca pode ser usada como ração e adubo orgânico.
Polpa: Com a polpa podem ser feitos doces, geléias, compotas, caldas, sucos,gelados (creme, picolé, sorvete), etc.

O cupuaçu é um fruto bastante conhecido e apreciado no Brasil, apresentando elevado grau de industrialização, constituindo-se em excelente oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

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CACAU (Theobroma cacao)

 

 

 

 Planta de cultivo perene, de alto valor comercial. A produção econômica do cacaueiro começa a partir do 3o. ano após o plantio; a variedade utilizada é a híbrida, e um hectare contém aproximadamente 1.100 mudas, fornecendo um rendimento de 600 a 900 arrobas por hectare. O cacaueiro é da maior expressão econômica, porquanto suas amêndoas são mundialmente conhecidas e empregadas na fabricação de vários produtos, principalmente o chocolate, um alimento de alto valor nutritivo, possuindo cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B1 e B2. O Estado do Pará possui condições edafo-climáticas aptas para o desenvolvimento da cultura do cacau, bem como para implantar novas indústrias para atuar no setor de transformação da amêndoa crua em produtos (licor, manteiga, torta, etc.) de fácil colocação no mercado exterior.

1) APROVEITAMENTO DO CACAUEIRO:

- Casca dos frutos: celulose, gomas, pectinas.
- Frutos: sementes fermentadas, secas e torradas, massa de cacau, "mel".
- "Mel": geléia, bebidas, pectinas, álcool, vinagre.
- Massa de cacau: chocolates diversos, manteiga.
- Manteiga de cacau: chocolate branco, cosméticos, sabão, prods.farmacêuticos.
- Pó de cacau: "Flavoring", bebidas, confeitos.

O cacau constitui uma grande oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas, apresentando elevado grau de industrialização.

 

 

  

 COCO (Cocos nucifera)

 

 

 

O coqueiro apresenta estipe cilíndrico, quase sempre meio largo na base, com 40 a 70 centímetros de diâmetro e até 30 metros de altura. Pouco ou muito recurvado, conforme a ação dos ventos. O fruto é uma drupa ovóide, quase globosa, com mais ou menos, 30 centímetros de comprimento e 25 centímetros de diâmetro. A parte interna do coco contém água que diminui à medida que o mesmo se desenvolve, até desaparecer (coco seco). No Pará, a cultura do coqueiro vem sendo ampliada gradativamente, em função do seu grande valor comercial, pela multiplicidade de produtos que oferece e pela diversificação nos usos dos referidos produtos.

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

Época de plantio: JAN/MAR.
Colheita: JAN/DEZ.
Espaçamento: 10 x 10 ou 10 x 7,5 metros.
Variedades utilizadas: coco da baía e anão.
Número de mudas: 100 a 130 por hectare.
Rendimento médio: 90.000 frutos/ha.
No plantio, devem existir variedades precoces, meia estação e tardias.

2) APROVEITAMENTO:

A fibra, a copra, a farinha de coco, o óleo de coco, são produtos de uso generalizado, e para seu preparo torna-se necessária a criação de agroindústrias. Estes produtos são os que mais se destacam na exploração do coqueiro.

3) PRODUTOS DO FRUTO:

FIBRA: É utilizada em cabos, tapetes, cordas, escovas, redes de pesca, colchões, calafetagem de barcos, etc.
COPRA: Um dos produtos de mais alto valor econômico do coqueiro. Produto intermediário do coco, pois se destina à extração de óleo por parte de indústrias específicas.
FARINHA DE COCO: Fabricada a partir da amêndoa (poupa), utilizando-se cocos bem maduros e secos.
ÓLEO DE COCO: De grande aplicação na alimentação humana e no fabrico de velas, sabões finíssimos e margarinas.
TORTA DE COCO: É o resíduo ou massa resultante da extração do óleo de coco. É alimento (para animais) muito rico em proteínas, carboidratos e gorduras.
LEITE DE COCO: Muito usado na culinária. No comércio o leite de coco é apresentado em vidros de conserva onde se encontra concentrado.

O coco é um fruto bastante conhecido e apreciado no Brasil e no exterior.
Apresenta elevado grau de industrialização, constituindo-se em excelente oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

DENDÊ (Elaesis guineensis)

 

 

 

Palmeira de origem africana, que se desenvolve normalmente no clima quente e úmido das regiões tropicais, sendo a Amazônia a única região brasileira que preenche as suas exigências ecológicas.

O dendê fornece dois tipos de óleo:

· da polpa (azeite de dendê);
· da amêndoa (palmiste).

O dendezeiro é a oleaginosa de maior produtividade conhecida no mundo, podendo fornecer, anualmente, de 4 a 6 toneladas de óleo por hectare. A produção econômica inicia no 3oano após o plantio, podendo ser explorada economicamente, por mais de 20 anos, ocupando a mão-de-obra por todos os meses dos anos, uma  vez que produz durante o ano todo.

Pelo potencial econômico que a cultura oferece, é de suma importância a implementação de unidades fabris destinadas a produzir óleo refinado para emprego principalmente na indústria alimentícia, porém, com outras aplicações, uma vez que toda produção de óleo bruto é exportada.

Alguns dados sobre a produção de dendê:

Um hectare pode produzir de 20 a 30 toneladas de cachos.
De uma tonelada de cachos de dendê se obtém:

- Óleo de dendê: 220 kg;
- Óleo de palmiste: 30 kg;
- Torta (19% proteínas): 30 kg;
- Casca: 65 kg;
- Efluente: 460 kg.

Aplicações do óleo de dendê e do óleo de palmiste:

Margarina Glicerina
Sabão Farmacologia
Óleo comestível Cosmético
Maionese Confeitaria
Siderurgia Vitaminas A e D
Anticorrosivo Leite artificial
Chocolate Vela
Ração Umectante
Lubrificante Sulfactante
Detergente Emulsificante
Indústria têxtil Indústria de borracha
Plásticos Oleoquímica

O grau de industrialização do dendê é bastante elevado, constituindo-se em excelente oportunidade de investimento através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

FIBRAS VEGETAIS

ALGODÃO HERBÁCEO (Gossyptum hirsutum)
MALVA (Urena lobata)
JUTA (Corchorus capsularis)

 

 

 

As culturas de algodão, de malva e juta no Estado do Pará, aliadas às condições edafo-climáticas, representam uma das opções agrícolas para o desenvolvimento de indústrias de Fibras Vegetais. O Estado do Pará tem amplas possibilidades de ser um grande produtor de fibra longa de algodão do País, principalmente com a introdução do cultivar "Acala del  Cerro", que apresenta características ideais para a indústria têxtil nacional e internacional.

 

Contudo, com o desenvolvimento da indústria química e a fabricação de fibras artificiais, celulósicas e sintéticas, o algodão passou a ter um grande concorrente na indústria têxtil, mas o crescimento do consumo se faz de tal forma que, apesar de vir perdendo posição do ponto de vista relativo (percentagem do algodão no total dos têxteis produzidos e consumidos), continua crescendo de forma absoluta. É que o consumo está aumentando em ritmo mais acelerado que a produção de tecidos.

 

A cultura da malva paraense está sujeita a oscilações de produção e produtividade, porque a grande parte da malva colhida é espontânea. A produção nacional, em grande parte produzida no Estado do Pará, vem crescendo de maneira significativa nos últimos anos. A cultura de juta se reveste de grande importância para o Estado do Pará e para o País, pois a produção paraense é destinada ao consumo nacional.

 

As Fibras Vegetais, devido à multiplicidade de suas aplicações nas indústrias nacionais e internacionais, constituem uma grande oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

GUARANÁ (Paullinia cupana)

 

 

 

 Arbusto ascendente ou cipó lenhoso, tem porte reduzido, quando em cultura a céu aberto com tutor. O fruto é uma cápsula septícida, estipitada, com 2,5 cm de diâmetro, de cor vermelho-alaranjada, quando madura. As sementes são de cor negro, brilhosas ou levemente esverdeadas. Um cacho com 30 cm de comprimento pode conter até 115 frutos e 150 sementes.

 

Espécie nativa da Amazônia, de larga expressão econômica.

 

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

 

Época de plantio: DEZ/MAR.
Colheita: OUT/JAN a partir do 4o.ano de plantio.
Espaçamento: 5,0 x 5,0 ou 5,0 x 3,0 metros.
Variedade utilizada: sórbilis.
Número de mudas: Em média, 900 por hectare.
Rendimento médio: 1.380 quilos de sementes despolpadas por hectare.
O guaraná é um dos produtos mais antigos comercializados com o exterior.

 

2) BENEFICIAMENTO:

 

Consiste na separação da casca da semente, que pode ser feita manualmente, ou com máquina.

 

3) APROVEITAMENTO:

 

O guaraná, depois de passar por um beneficiamento primário, pode ser consumido ao natural ou em pó, sendo totalmente solúvel em água.
A industrialização da matéria-prima facilita a comercialização, desperta o interesse de importação por outros países e possibilita o crescimento do mercado nacional de compradores habituais.
No Brasil, as propriedades terapêuticas do guaraná são bastante conhecidas, sendo largamente utilizado pelas indústrias farmacêuticas e de bebidas.

 

 

MARACUJÁ (Passiflora edulis)

 

 

Planta trepadeira com gavinhas e folhas alternas. O fruto é uma baga geralmente esférica, liso, amarelo, com diâmetro até 10 cm e peso máximo de 190 gramas, contendo várias sementes.
No Pará, o maracujá é cultivado em larga escala, principalmente na grande região bragantina, seu maior centro produtor.
O comércio regional é dominado pela forma flavicarpa (fruto amarelo). O seu cultivo teve um grande incremento com a instalação de uma empresa de sucos no Estado do Pará, que aliada às condições edafo-climáticas boas para o seu desenvolvimento, vem registrando crescimento de produção.

 

1) ÍNDICES FITOTÉCNICOS:

 

Época de plantio: JAN/MAR.
Colheita: JAN/DEZ.
Espaçamento: 3x4 metros.
Variedades utilizadas: amarelo e roxo.
Número de mudas: 800 por hectare.
Rendimento médio: 1o. ano - 6.000 Kg/ha;
2o. ano - 12.000 Kg/ha;
3o. ano - 10.000 Kg/ha.
2) VALOR NUTRITIVO:
O maracujá possui cálcio, fósforo, vitaminas A, B1, B2 e C.
O maracujá apresenta em sua composição 51% de casca; 20% de sementes e 28% de suco.

 

2) APROVEITAMENTO:

 

O maracujá pode ser consumido ao natural ou utilizado para a fabricação de compotas, cristalizados, sucos, geléias, xaropes e bombons.
A polpa do maracujá tem largo emprego como substância nectárea para dar o sabor peculiar do fruto a inúmeros produtos.
O maracujá é um fruto bastante conhecido e apreciado no mundo inteiro, apresentando elevado grau de industrialização, constituindo-se em excelente oportunidade de investimento através de explorações produtivas tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

 

PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum)

 

 

A pimenta-do-reino é uma espécie perene, trepadeira e arbustiva, originária de regiões tropicais da Índia. Sua propagação é vegetativa, devendo as mudas serem preparadas previamente, para que, a partir do terceiro ano de plantio, tenha início a sua produção econômica, com um rendimento médio de 3 Kg/ha com aproximadamente 1.600 mudas por hectare.
A pimenta preta é consumida em quase todos os países, enquanto que a branca é consumida aproximadamente 30% pela Europa Ocidental, 20% pelo Japão, 20% pelos Estados Unidos e 30% por outros países.
O Brasil participa com aproximadamente 15% do volume comercializado no mercado internacional. No que diz respeito à produção nacional, o Pará contribui com mais de 90% do total.

 

1) VALOR NUTRICIONAL:

 

A pimenta-do-reino possui calorias, proteínas, minerais (cálcio, fósforo e ferro) e vitaminas (B1 e B2).
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA-CPATU) gerou tecnologias, a partir da pimenta-do-reino, passíveis de serem transferidas para o setor agroindustrial, tais como:

 

      -  fabricação de pimenta-do-reino verde e vermelha em conserva;
-  fabricação de tempero seco;
-  fabricação de pasta picante;
-  obtenção de pimenta-do-reino verde desidratada;
-  extração de óleo e óleo-resina de pimenta-do-reino.

 

A pimenta-do-reino constitui uma grande oportunidade de investimento, através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 


URUCU (Bixa orellana) 

 

 

 

Originário da América Tropical, o urucuzeiro tem a estrutura de um arbusto, podendo atingir até 4 metros de altura. Possui flores hermafroditas, com frutos capsulares, ovóides, que contém em média 54 sementes. O Pará possui as condições edafo-climáticas exigidas para o desenvolvimento da cultura de urucu, bem como apresenta, nas espécies cultivadas, alto teor de bixina.

 

A matéria-prima é utilizada nas seguintes indústrias:

- Laticínios: queijo, manteiga, margarina e creme;
- Panificação: pão, biscoitos, macarrão e bolos;
- Bebidas: refrigerantes, vinhos, licores e cervejas;
- Condimentos: colorau;
- Farmacêutica: remédios (líquidos e sólidos);
- Madeireira: corante, verniz e cera;
- Têxtil: seda, tergal, algodão e nycron;
- Cromatografia: tela, película e filme;
- Tinta: nitro-celulose, óleo e esmalte;
- Frigoríficos: coloração de carnes;
- Cosméticos: bronzeador (óleo e creme), loções;
- Óleos vegetais hidrogenados;
- Cera para assoalho e calçados;
- Vinagre;
- Óleo para Cabelo;
- Rações para animais;
- Salsicharia, carnes e molhos;
- Doces e sorvetes;
- Massas variadas.

A matéria-prima "in natura" é exportada, limpa e desprovida de impurezas; porém, é na forma de pó que a sua comercialização atinge melhores preços. É na indústria alimentícia que ocorre o maior emprego das substâncias extraídas do urucu, porque o corante, delas obtido, é o substituto natural dos corantes artificiais, que são proibidos por lei em países como o Japão e Estados Unidos, por serem cancerígenos.

 

Atualmente, a produção mundial não supre a demanda, o que garante para o produto e seus derivados um mercado certo no futuro, constituindo-se, dessa forma, em excelente oportunidade de investimento através de explorações produtivas, tecnificadas e comercialmente orientadas.

 

 

 

BÚFALOS

 

 

 

No Estado do Pará, mais precisamente na Ilha do Marajó, localiza-se a maior parte da criação nacional de búfalos.
Os búfalos são animais resistentes que têm a capacidade de transformar alimentos pobres e inferiores em muita carne e muito leite.
Dependendo das condições de pastagens e da raça, o búfalo apresenta em média:

 

- Raça Mediterrâneo: 450 quilos de peso vivo, em 2 anos de idade.
- Raça Murrah: 500 quilos de peso vivo, com 18 meses de idade.

As raças Jafarabadi e Carabao também apresentam médias regionais e produção de carne acima dos bovinos de corte.

 

1) LEITE

 

A búfala produz um leite de excelente qualidade, com teor de gordura que varia de 7,5% a 8,0%, mais proteínas e sais minerais.

 

  ÁGUA GORDURA AÇÚCAR PROTEÍNAS CINZAS
  Búfala 81,0 7,98 4,3 5,2 0,8
  Vaca 87,7 3,80 5,0 3,1 0,7

Fonte: IBGE - Estudo Nacional de Despesa Familiar.

 


A média da lactação é de 2.600 kg de leite. O leite de búfala apresenta rendimento industrial na elaboração de laticínios 40 % superior ao leite de vaca.
Para produzir 1 kg de manteiga são necessários 14 litros de leite de búfala; para obter o mesmo resultado com o leite de vaca, são precisos 20 litros.
O CPATU (Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido), em Belém, Pará, tem dedicado especial atenção às pesquisas com búfalos, concentrando o maior acervo de conhecimentos técnicos sobre bubalinos. Pesquisas no campo da alimentação, manejo, melhoramento genético, sanidade, instalações, industrialização e equipamentos, que mostram a grande oportunidade de investimentos que representa a bubalinocultura, bem como o aproveitamento de diversos subprodutos que podem ser obtidos.

Para obter outras informações sobre estes produtos acesse:

www.sagri.pa.gov.br

www.pa.gov.br

 

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